Élio Pereira

As peças produzidas pelo ceramista seguem a filosofia “Wabi Sabi”, corrente estética derivada do estilo de vida Budista. No seu âmago, é uma filosofia que abraça a vida tal como é. Favorece a simplicidade em oposição à opulência ou perfeição, de modo a encontrar harmonia e unidade com a natureza. Outras das técnicas favorecidas é a que hoje é conhecida por “Raku”. Tendo início no séc. XVI no Japão, a simplicidade, espontaneidade e imprevisibilidade que lhe é inerente tornou os objectos produzidos por com esta técnica os mais apreciados pelos Mestres do Chá japoneses.

Em 1980 estuda cerâmica com Teresa Pavão. Em 1988 frequenta o curso de Cerâmica na Faculdade de Belas Artes de Latrobe University, Austrália. Em 1992 regressa a Portugal para trabalhar no seu estúdio de Reguengos de Monsaraz. Em 1998 regressa para a Austrália. Em 2010 abre o seu estúdio de cerâmica em Dharamsala, Índia. Em 2020 trabalha no seu estúdio em França e em 2021 regressa a Portugal, para Tavira. Participa em numerosas exposições em Portugal, Austrália e Índia.

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