Sandra Borges

Estórias e Memórias

Formalmente, esta série pede emprestado a uma forma de comunicação mais recente – os emojis – a utilização do rosto humano nos seus elementos fundamentais – os olhos, nariz e boca – para convir uma determinada emoção ou intenção.

A intenção é a de criar um contexto onde a escultura apresenta ao observador um determinado conceito ou discurso que pode ser interpretado de diferentes formas pelo observador, embora balizado pelo pathos representado. Estes vários níveis de significação provém tanto da relação do objecto com o espaço, de como é disposto ou apresentado, mas também pela interpretação da expressão facial, forma de comunicação não verbal que é tão necessária ao ser humano ao ponto de ter havido a necessidade de criar um léxico específico para preencher as lacunas da escrita nas interações quotidianas actuais.


Diálogos


Visível In Visível


Convergências M


Encontros e Reencontros


Sítios da Água


Convergências Almada – Terra e Ar


Sítios do Barro II

Ao escolher a figura humana como objecto de trabalho mas sem recorrer aos cânones clássicos, a escultora dá a possibilidade da identificação imediata do tema mas sem fechar ou obrigar a uma interpretação única, tendo o observador a liberdade de o fazer com base mas sua experiência.


Sítios do Barro I

Sandra Borges nasce em 1979 em Lisboa. Termina o curso de Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2006 e o estágio profissional com o Centro Internacional de Escultura – Odrinhas, Sintra, em Fevereiro de 2009. Desde o final de 2012 trabalha como assistente para outros escultores.

Expõe desde 2004 em várias exposições colectivas e individualmente desde 2012. Participou em simpósios a nível nacional e uma residência artística em França, tendo obra pública em vários locais de Portugal e em França. Desde 2019, colabora na organização do ciclo de exposições Convergências e Os Sítios de… Em 2021 recebe o 2º Prémio de Instalação na 4ª Bienal de Arte de Salerno, Itália.


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