Diálogos
Kerk com as suas obras desafia revelar diante dos seus olhos, um universo onde o “In-Visível”: dança em perfeita harmonia, celebrando a magnífica beleza da flora marinha. Nestas obras mágicas, a superfície da água captura a luz do sol, refletindo cores vibrantes que se entrelaçam com a vida marinha oculta .A flora marinha é a protagonista da cena, exibindo sua majestade em formas e tons que parecem saídos de um sonho. Folhas dançam com a corrente, enquanto delicadas flores e corais emergem para saudar a luz que penetra suavemente através das ondas. Mas, além do que os nossos olhos podem contemplar, há um mundo invisível, um tecido microscópico de algas e microrganismos que nutrem e sustentam essa maravilhosa criação submersa. Através das suas obras, a artista volta a desafiar o observador a apreciar a beleza não apenas no que é óbvio, mas também naquele segredo escondido aos nossos olhos. A riqueza da vida marinha reside na simbiose entre o visível e o invisível, uma sinfonia invisível de interações que criam um ecossistema de equilíbrio e interdependência. As pinceladas delicadas retratam esse mistério, revelando como a natureza é mestra em criar conexões “In-Visíveis”, onde cada elemento desempenha um papel vital, mesmo que não seja imediatamente aparente. É uma celebração da complexidade e da perfeição da natureza, um convite para que o espectador perceba a subtileza e a profundidade de cada pormenor. Assim, as suas obras convidam-nos a refletir sobre a beleza e a maravilha da vida marinha, explorando o visível e o invisível como dois lados de uma mesma história, onde cada traço e cor se unem para compor um cenário de pura magia e encantamento. E ao contemplar essa obra-prima, somos lembrados da preciosidade dos ecossistemas aquáticos e da importância de preservar esse tesouro escondido que sustenta a vida em nosso planeta.
Visível In Visível
Sítios da Água
A obra estabelece o paralelismo entre a grandeza do mar e o espírito sublime. O bem-estar da alma numa esfera de paz que transcende, sossega, ilumina e orienta. O despertar dos sentidos deambulando em emoções, mergulhado num mar de pureza e tranquilidade.
A limpidez da água, reflete como espelho a genuinidade e inocência do espírito como quem busca a luz e procura afastar sombras, injurias e crueldades.
Desafio a respirar e,
Respirar essa paz é o propósito, mesmo que coberta de água seja mais difícil.
Chamo-me Paula Albuquerque e adotei o nome Kerk para assinar as minhas obras. Nasci em Lisboa em 1968. Licenciei-me em Design e fiz um Bacharelato em Design de Moda no IADE – Creative University. Em 1992 iniciei a minha carreira profissional como designer de moda numa fábrica em Cascais. Lecionei no mesmo ano numa fábrica de confecção para exportação dando cursos de formação profissional subsidiados pelo Fundo Social Europeu. Mais tarde, em 1994/95 fui docente de Educação Visual e Tecnológica num colégio particular. Em 1996 abracei até hoje, a área do design gráfico sem nunca esquecer as artes plásticas que, com muito gosto ainda vão ocupando parte do meu tempo livre.
Destacam-se as seguintes exposições: 2018 – Galeria Sta. Catarina, Calçada do Combro, Lisboa; exposição individual no Centro cultural do Morgado, Arruda dos Vinhos; 2017 – Galeria RA–100, Arroios; Oficina de Cultura, Câmara Municipal de Almada; exposição individual no Campus da Justiça, Parque das Nações, Lisboa; 2016 – Galeria Arte Graça, Lisboa; 2015 – Campus da Justiça, Parque das Nações, Lisboa; Exposição individual na Galeria Arte Graça, Lisboa; 2014 – Instituto Português do Desporto e Juventude, Parque das Nações; 2013 – “A Galeria”, Parque das Nações; Instituto Português do Desporto e Juventude, Parque das Nações; exposição individual no Edifício Central da CML, Campo Grande; 2002 – Universidade ISCTE; exposição individual no Edifício Central da CML, Campo Grande; 1999 – Sociedade de Jovens Empresários, ANJE; 1994 – Galeria Municipal de Almada;
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