Elsa Gonçalves

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Convergências M

Cancioneiro da cabra

Os chocalhos instrumentos de domínio, mas também música para os humanos através dos caminhos outonais aleatórios imprevistos e acidentais. As pinturas caligráficas da Elsa, entre o finito e o infinito, entre o céu e a terra, representam esses percursos. Como o canto dos pássaros na solidão da paisagem aproximam-nos ao desconhecido. 

Joaquim Pimentão, Dezembro 2021

Cancioneiro da Cabra – instalação Fotografia de Ricardo Casimiro

Sítios do Barro II

Oração, tema que a artista tem trabalhado e que lhe interessa pela forma da fala cantada, murmurada, repetida com movimentos cadenciados de formas à volta de um eixo.


Convergências IV

Formas de cerâmica com intenção de escrita, só a caligrafia, só a pré-escrita, só o gesto de escrita, só o ritual de escrever. Não será o ritual o motor de produção da própria vida? Um lugar onde nos achamos, nos perdemos, sacrificamos para ir mais além? Podemos aceder ao outro lado de nós mesmos?

Nasceu em 1956, em Lisboa. A partir de 1986 fez formações diversas ligadas ao Ensino pela Arte, e à escultura cerâmica e em pedra. Em 2000 licenciou-se em Artes Plásticas – Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Participa em Simpósios Internacionais de Escultura e em exposições colectivas desde 1984 e realiza exposições individuais desde 1992. Faz parte e participa na Sociedade Nacional de Belas Artes e na Associação de Arte e Comunicação Oficinas do Convento. Ensina Cerâmica na Escola Artística António Arroio desde 2001. A par da actividade docente, destacam-se as actividades pedagógicas em ateliers de expressão plástica na Fundação Calouste Gulbenkian e a orientação de múltiplas acções de formação em cerâmica.


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