Beatriz Cunha

Sítios do Barro II

Nesta exposição a artista apresenta peças de cerâmica em que usou a técnica Japonesa de Raku e nelas transparecem as referências que são recorrentes no seu trabalho ligado à natureza cíclica da vida e da morte, a beleza e a decadência. Estas obras e as formas que elas inspiram, são segmentos de uma entidade inteira, que são retirados do contexto. Sustentam-se sozinhas como formas completas, mas sugerem relacionamentos integrais com outros objectos, órgãos, sementes ou frutos, ideias, sentimentos e emoções. O que está abaixo da superfície, num sentido mais filosófico do que físico.


Sítios do Barro I

Nasceu em Lisboa, estudou História na Universidade Nova e Joalharia contemporânea no AR.Co. Depois de um período dedicado à joalharia, nos anos noventa, iniciou a sua abordagem à escultura, explorando técnicas e materiais, desenvolvendo a sua linguagem artística através da experimentação. Prática que é fundamental no desenvolvimento do seu trabalho, conduzindo à criação de obras ecléticas e transformadoras. É membro da Sociedade Portuguesa de Autores e faz parte dos órgãos sociais da Sociedade Nacional de Belas Artes.

Tem cerca de vinte exposições individuais, entre as quais se destacam em 2020 “Polígonos Cíclicos Conectivos” na Sociedade Nacional de Belas Artes. 2016 Relicários Efémeros, Convento do Espírito Santo, Loulé. 2010 Festival de Música de Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval. 2006 “Biótopo”, Galeria Municipal de Abrantes. 2000 Paleo Mater, Casa da Cultura de Mêda. 1999 O Futuro dos Mitos, Galeria CTT, Lisboa. Tem cerca de uma dezena de obras em espaços públicos. Participa em inúmeras exposições colectivas onde se destaca a presença em várias edições da Bienal de Cerveira. A 5ª Edição do Prémio Amadeu de Souza-Cardoso. Arte Hoje, SNBA. III Prémio Edinfor de Escultura. A sua obra está representada em várias colecções públicas e privadas, nacionais e internacionais.

 

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